Um jogo eletrizante no Nilton Santos terminou com gosto amargo para a torcida alvinegra. O Botafogo abriu 3 a 0 ainda no primeiro tempo, mas viu o Mirassol reagir de forma fulminante na segunda etapa e buscar o empate em 3 a 3, em duelo atrasado da 12ª rodada do Brasileirão.

No primeiro tempo, a equipe de Davide Ancelotti mostrou intensidade e eficiência ofensiva. Savarino, aos 11 minutos, Chris Ramos, aos 30, e Montoro, aos 39, construíram a vantagem que poderia ter sido ainda maior, não fosse a boa atuação do goleiro Walter e a falta de capricho nas finalizações.

O intervalo mudou tudo. O técnico Rafael Guanaes lançou Chico da Costa, e o atacante precisou de apenas 35 segundos para descontar. Depois, foi a vez do zagueiro Jemmes, em jogada de centroavante, fazer o segundo aos 12 minutos. Três minutos depois, Lucas Ramon, de cabeça, deixou tudo igual.

A partir daí, o Botafogo se perdeu em campo, pouco assustou o gol adversário e ainda correu o risco de levar a virada.

O duelo também ficou marcado por polêmicas de arbitragem: segundo o comentarista PC Oliveira, houve um pênalti não marcado para cada lado — Barboza sofreu um pisão dentro da área aos 19 minutos, e João Victor foi derrubado por Cuiabano já nos acréscimos.

A pressão sobre Davide Ancelotti aumentou. Após as eliminações na Libertadores e na Copa do Brasil, o empate em casa gerou revolta na arquibancada, com gritos e ofensas contra o treinador.

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leia58.blog com informações de Globo Esporte