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Patos,17/09/2025

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Engenho Corredor, berço de José Lins do Rego, é tombado como Patrimônio Cultural do Brasil

leia58.blog com Jornal da Paraíba
Engenho Corredor, berço de José Lins do Rego, é tombado como Patrimônio Cultural do Brasil

O Brasil ganhou, nesta terça-feira (16), mais um importante marco preservado em sua memória cultural: o Engenho Corredor, em Pilar (PB), casa onde nasceu o escritor José Lins do Rego, foi oficialmente tombado como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão foi tomada por unanimidade durante a 110ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, realizada em Brasília.





O tombamento será inscrito tanto no Livro de Tombos Históricos quanto no Livro de Tombos de Belas Artes, reforçando a relevância do conjunto arquitetônico, formado pela casa sede — onde o escritor veio ao mundo —, a casa de purgar, a casa de engenho e a antiga senzala. A área protegida inclui ainda parte da várzea do Rio Paraíba, elo fundamental para compreender os modos de transporte fluvial e ferroviário ligados ao ciclo da cana-de-açúcar.





O Engenho Corredor





Construído no século XIX, o engenho teve papel central na produção açucareira do Nordeste. Mas foi na casa sede que nasceu, em 1901, José Lins do Rego, um dos maiores nomes da literatura brasileira. Autor de clássicos como Menino de Engenho e Fogo Morto, Lins eternizou em suas obras a realidade dos engenhos, as contradições sociais e a vida nordestina.





Atualmente, o espaço funciona como museu, oferecendo visitas guiadas que conectam os visitantes à história do ciclo da cana-de-açúcar e à memória literária da família Lins.





O legado de José Lins do Rego





Reconhecido como um dos maiores intérpretes da realidade nordestina, José Lins do Rego é patrono da Academia Paraibana de Letras e ocupou a cadeira nº 25 da Academia Brasileira de Letras. Sua obra, que inclui títulos fundamentais como Menino de Engenho e Fogo Morto, continua sendo referência para compreender a história social e cultural do Brasil.





Ao tombar o Engenho Corredor, o Iphan não apenas protege um patrimônio arquitetônico, mas reafirma o lugar da literatura e da memória nordestina no coração da cultura nacional.





leia também: CÉU DA LÍNGUA – GREGÓRIO DUVIVIER





Leia58.blog com informações do Jornal da Paraíba






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