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Patos,17/09/2025

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Durante protesto, mãe de refém grita com esposa de Netanyahu: ‘Mentiu na minha cara’

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Durante protesto, mãe de refém grita com esposa de Netanyahu: ‘Mentiu na minha cara’



Após o início de uma intensa ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) à Cidade de Gaza, famílias dos reféns israelenses ainda em posse do Hamas foram protestar diante da residência do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, acusando o governo de abandonar seus filhos à própria sorte.


O líder israelense afirmou que os objetivos da ofensiva eram “derrotar o inimigo e evacuar a população”, omitindo qualquer menção à libertação dos reféns, o que até então era tido como um dos principais propósitos da guerra. Há semanas, os israelenses vêm saindo às ruas para manifestar apoio à assinatura de um acordo com o Hamas para trazer os cativos de volta para casa e encerrar o conflito.


Em um vídeo compartilhado pelo Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos, Einav Zangauker, mãe de Matan Zangauker, que foi sequestrado em 7 de outubro de 2023 durante o ataque terrorista que deu início ao conflito em Gaza, é vista do lado de fora da casa de Netanyahu, gritando angustiada, aparentemente se dirigindo à esposa do primeiro-ministro, Sara.


“Sara, saia daí e me diga o que você me prometeu em Nir Oz. Há outras mães e pais aqui — venha e me diga como você mentiu na minha cara, dizendo que chegaria a um acordo e traria todos de volta. Venha e me diga como você mentiu para mim. Você sabe como se reunir com famílias a portas fechadas, sem mídia e sem nada, e vender bobagens para elas. Chega!”


 

Na terça-feira, Israel enviou tanques e blindados, controlados de forma remota e carregados de explosivos, às ruas da Cidade de Gaza, dando início à ofensiva terrestre. A decisão de seguir em frente com o plano de ocupar totalmente a região ocorreu apesar de críticas crescentes da comunidade internacional e das conclusões de uma comissão da ONU, que na terça-feira 16 afirmou que os atos israelenses em Gaza equivalem a “genocídio”. O Ministério das Relações Exteriores do país rejeitou o relatório da comissão, dizendo que o texto era “distorcido e falso”.


O Exército israelense afirmou esperar que a ofensiva na Cidade de Gaza leve “vários meses”, marcando o primeiro passo do plano para assumir o controle do maior centro populacional do território. Os militares estimam que haja entre 2 mil e 3 mil combatentes do Hamas no centro da cidade.


O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar claro que Israel não tem interesse em um resultado pacífico.


 

“Israel está determinado a ir até o fim e não está aberto a uma negociação séria para um cessar-fogo, com consequências dramáticas do ponto de vista de Israel”, disse Guterres.


Falando do sul do enclave, Tess Ingram, da UNICEF, descreveu o deslocamento forçado em massa de famílias como uma “ameaça mortal para os mais vulneráveis”.


“É desumano esperar que quase meio milhão de crianças, espancadas e traumatizadas por mais de 700 dias de conflito implacável, fujam de um inferno para acabar em outro”, insistiu.



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