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Patos,19/05/2025

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Assumindo o Governo, Lucas Ribeiro deve iniciar gestão exonerando Ronaldo Guerra e Nonato Bandeira

Redação
Assumindo o Governo, Lucas Ribeiro deve iniciar gestão exonerando Ronaldo Guerra e Nonato Bandeira Fotomontagem: blogdonegreiros.com.br

Caso o vice-governador Lucas Ribeiro venha a assumir o Governo da Paraíba, uma das primeiras medidas previstas seria uma profunda reformulação na equipe administrativa — começando pela exoneração imediata dos secretários Ronaldo Guerra (Chefia de Governo) e Nonato Bandeira (Comunicação Institucional).

Ambos são figuras estratégicas na atual gestão de João Azevêdo, mas enfrentam forte resistência nos bastidores da classe política aliada, especialmente por sua postura tida como centralizadora e pouco aberta ao diálogo.

Fontes próximas à família Ribeiro indicam que há uma expectativa crescente para que João Azevêdo deixe o cargo e concorra ao Senado Federal, abrindo caminho para Lucas assumir o comando do Executivo estadual. Nesse cenário, a marca pessoal do novo governador seria imediatamente construída com uma equipe renovada, sob forte influência da senadora Daniela Ribeiro, sua mãe; do deputado federal Agnaldo Ribeiro, seu tio; e do legado administrativo do avô, Enivaldo Ribeiro.

Além de Guerra e Bandeira, outros nomes do alto escalão, como os secretários de Saúde e Finanças, também devem ser convidados a deixar os cargos. A substituição atingiria ainda a diretoria dos principais hospitais estaduais, postos hoje ocupados por indicações técnicas diretas do governador João Azevêdo, mas que são fortemente cobiçados por lideranças políticas.

A reformulação, embora natural dentro de uma transição de comando, acende o alerta dentro do PSB e entre os candidatos aliados à base governista que disputarão vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. O temor é de que mudanças bruscas, sem articulação com os grupos políticos, possam comprometer o apoio necessário para as candidaturas de Agnaldo Ribeiro e, especialmente, da senadora Daniella Ribeiro, que buscará a reeleição em uma disputa majoritária.

Apesar da juventude e da inexperiência como gestor-chefe, Lucas Ribeiro tende a receber forte apoio e orientação familiar, o que pode garantir estabilidade administrativa. No entanto, o desafio será equilibrar a necessidade de imprimir identidade própria com a manutenção da base política que sustenta o atual governo.






Analistas apontam que essa equação — entre renovação e manutenção de alianças — já está sobre a mesa do governador João Azevêdo. A decisão de deixar ou não o governo não depende apenas de vontade pessoal, mas da complexa engrenagem política que envolve nomes, estruturas e interesses diversos. E nesse tabuleiro, Ronaldo Guerra e Nonato Bandeira parecem ser os primeiros peões a cair.




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