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Patos,05/07/2025

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PT gasta R$ 189 mil para impulsionar vídeos da militância contra o Congresso

Gazeta do Povo
PT gasta R$ 189 mil para impulsionar vídeos da militância contra o Congresso


O Partido dos Trabalhadores gastou R$ 189,5 mil para impulsionar nas redes sociais diversos vídeos produzidos pela militância de esquerda para criticar deputados e senadores que votaram principalmente para derrubar o decreto do governo que aumentaria o IOF, na semana passada.


São três vídeos produzidos por inteligência artificial e uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tirada durante visita à Bahia nesta semana que foram impulsionados pelo partido, com visualizações que passam de um milhão de usuários cada. Os dados dos anúncios são públicos e estão disponíveis em uma ferramenta da Meta, proprietária das plataformas Facebook e Instagram.


Em todas as produções há uma mensagem comum de que é preciso taxar os chamados “super-ricos” para compensar políticas econômicas sociais, como a isenção do Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mim, a principal bandeira do governo para este ano.


O mesmo motivo levou a militância de esquerda de movimentos, como o dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo sem Medo, a invadir a sede do Banco Itaú em São Paulo, na quinta (4).



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Os vídeos apresentam referências como a “Taxação BBB”, de bilionários, bancos e bets; imposto aos “super-ricos” e “quem tem mais paga mais”. Este último foi a campanha que mais recebeu recursos para impulsionamento, custando R$ 90 mil ao PT.


Já a foto de Lula impulsionada nas redes sociais foi da visita que fez a Salvador na última quarta (2), em que subiu num carro ao lado do governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT-BA) segurando um cartaz com os dizeres “taxação dos super ricos”, elaborado pelo próprio partido.


Os vídeos passaram a ser produzidos pouco depois do governo ser derrotado no Congresso com a derrubada do decreto presidencial que aumentaria as alíquotas do IOF. Aliados da base consideraram a votação como uma traição do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que teria feito um acordo sobre as medidas compensatórias após um recuo da taxação.


No entanto, dias depois, ele pautou o pedido de urgência para a tramitação de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) da oposição para sustar os efeitos do ato presidencial, e depois a votação da proposta em si – aprovada por ampla maioria incluindo parlamentares de partidos da base aliada.


As produções com o uso da inteligência artificial mostram personagens que fazem referência a Motta e aos demais parlamentares, como a cobrança de mais impostos da população em geral e menos dos mais ricos e da classe política. A pressão pelas redes sociais chegou ao Congresso e fez alguns líderes partidários sinalizarem a abertura de retomada do diálogo com o Planalto.


Leia também: Dirceu ataca Congresso e prega “revolução social”



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