O Brasil acaba de assistir a uma das cenas mais vergonhosas da sua história recente: quatro ministros, todos adversários declarados de Jair Bolsonaro, uniram-se para condená-lo a mais de 27 anos de prisão. Detalhe: ele já estava encarcerado antes mesmo de um julgamento justo — um atropelo jurídico tão escancarado que até o ministro Luiz Fux admitiu a irregularidade.

O que se viu foi um tribunal de exceção travestido de Justiça. Acusações frágeis, sem documentos ou armas que sustentassem a tal “trama golpista”, serviram de munição para satisfazer o algoz de sempre, que estampava um sorriso largo e se vendia como herói perante a plateia.

Enquanto isso, o país mergulha em uma narrativa perigosa: a euforia de uma turma que prega censura, alimenta rancor e confunde democracia com vingança. O resultado? Um espetáculo de ódio institucional que faz do Brasil um caso de estudo no mundo.

Há quem ache que está acima de tudo e de todos — até de Deus. Mas a história mostra que impérios erguidos sobre injustiça não resistem. O castelo de areia dos três poderes pode até parecer sólido, mas quando ruir, a queda será tão barulhenta quanto inevitável.

Que Deus tenha piedade desta nação.

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leia58.blog – Marcelo Negreiros