Diante das incertezas que rondam a sucessão estadual na Paraíba, o nome do deputado federal Hugo Motta (Republicanos) surge como o único capaz de pacificar e unir toda a base governista em torno de um projeto coeso e vitorioso.

Nos mais recentes eventos políticos ao lado do governador João Azevêdo, Hugo Motta demonstrou firmeza, maturidade e articulação ao reafirmar o compromisso do Republicanos com o governo e com os desafios eleitorais que se aproximam. Como presidente da poderosa Câmara Federal, o parlamentar paraibano possui estrutura, prestígio e articulação nacional — diferenciais que o colocam em posição estratégica para construir uma candidatura sólida ao Governo do Estado.

Hugo não descartou, em nenhum momento, a possibilidade de entrar na disputa pela sucessão de João Azevêdo. Pelo contrário, nos bastidores e diante das lideranças aliadas, sua postura sinaliza disposição e preparo para assumir esse novo desafio — inclusive com a possibilidade real de contar com o apoio do Progressistas, partido comandado pelo deputado Agnaldo Ribeiro, consolidando uma aliança de peso.

A equação ganha ainda mais consistência com a eventual saída de João Azevêdo para disputar o Senado, entregando o comando do governo ao vice Lucas Ribeiro. Dessa forma, forma-se uma chapa forte com Hugo Motta ao governo e a senadora Daniela Ribeiro buscando a reeleição — um arranjo político que agrada diversos setores e fortalece a coalizão.

Em contrapartida, sem a candidatura de Hugo, o cenário interno se fragmenta. Nomes como o do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, enfrentam resistências dentro da própria base e ainda carregam o peso de investigações que podem ressurgir e afetar diretamente sua viabilidade eleitoral. A ausência de liderança clara poderá gerar instabilidade e desconfiança entre aliados, cenário que João Azevêdo vem tentando evitar.

Para muitos analistas, Hugo Motta é hoje o único nome com capacidade de manter a base unida, garantir estrutura e segurança política e conduzir um projeto de continuidade com força eleitoral e equilíbrio estratégico. Como afirmou o deputado federal Wilson Santiago, “o cavalo selado só passa uma vez, e esta é a hora de Hugo”.

Agora, resta saber se Hugo Motta deixará o prestigiado posto que ocupa na Câmara Federal para encarar o desafio estadual. Mas uma coisa é certa: a bola está com ele — e o campo está aberto.