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Patos,18/09/2025

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Hugo Motta assume protagonismo, enfrenta STF e Governo e devolve autonomia ao Parlamento

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Hugo Motta assume protagonismo, enfrenta STF e Governo e devolve autonomia ao Parlamento

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, surpreendeu Brasília e deixou sua marca na história recente do Parlamento ao enfrentar, de forma direta, as pressões do governo e os recados do STF. Em apenas dois dias, Motta conduziu votações que resultaram em três derrotas expressivas para o Planalto, consolidando sua imagem de líder independente e firme, capaz de devolver à Casa a altivez perdida em gestões anteriores.





Na terça-feira (16/09), a Câmara aprovou a PEC da Blindagem em dois turnos, por 344 x 133 e 353 x 134 votos, números que superaram com folga o mínimo necessário de 2/3 da Casa. A proposta, que fortalece as prerrogativas parlamentares e amplia a proteção contra abusos, deixou o governo em posição frágil. Nem mesmo a mobilização liderada por Gleisi Hoffmann conseguiu barrar a aprovação.





Na quarta-feira (17/09), Motta foi além: reabriu a votação sobre o destaque que derrubava o voto secreto dos deputados em casos de processos e prisões, revertendo a vitória do governo do dia anterior. Um gesto de coragem política que, até então, Arthur Lira jamais ousara tomar. Hugo Motta rompeu a lógica do medo e devolveu ao Parlamento sua condição de Poder autônomo.





A ofensiva não parou aí. Motta pautou a urgência para o projeto de anistia aos presos e condenados dos atos de 08 de janeiro, enfrentando a ira do Planalto e de ministros do STF. A ordem era derrotar a qualquer custo a “ousadia” do presidente da Câmara. O resultado foi mais um choque: o governo mostrou fraqueza, reduzindo sua margem de segurança a apenas 163 votos, muito abaixo do esperado.





O recado político foi claro: as bancadas governistas já não caminham em uníssono. Partidos que ocupam espaços centrais na Esplanada — como União Brasil, PP, PSD e MDB — começaram a se distanciar do Palácio. O pragmatismo eleitoral falou mais alto: em ano pré-eleitoral, ninguém arrisca ficar contra o eleitorado.





Com habilidade estratégica, Hugo Motta demonstrou que não teme pressões midiáticas, nem o cerco institucional. Diferente de Lira, que em seus dois mandatos preferiu se submeter a decisões polêmicas do Supremo, Motta mostrou ousadia. Ao pautar a PEC e o projeto de anistia, ele sinalizou que a Câmara não será mero apêndice do Executivo nem do Judiciário.





Nos bastidores, o Planalto tenta minimizar as derrotas, mas a mensagem é inescapável: Hugo Motta se consolidou como liderança nacional, capaz de unir oposição e centrão, recolocando o Legislativo no centro do jogo político.





leia também: Câmara dá sinal verde à urgência da anistia e abre caminho para pacificação nacional





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