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Patos,10/07/2025

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Trump diz que ameaçou atacar Rússia se Ucrânia fosse invadida, revela áudio

CNN Brasil
Trump diz que ameaçou atacar Rússia se Ucrânia fosse invadida, revela áudio



Donald Trump disse em um encontro privado com doadores em 2024 que certa vez tentou dissuadir o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de atacar a Ucrânia, ameaçando “bombardear Moscou com tudo” em retaliação, de acordo com um áudio fornecido à CNN.


“Com Putin, eu disse: ‘Se vocês entrarem na Ucrânia, vou bombardear Moscou com tudo. Estou dizendo que não tenho escolha'”, afirmou Trump durante um evento de arrecadação de fundos em 2024, de acordo com a gravação.


“E então [Putin] disse: ‘Não acredito em você’. Mas ele acreditou 10% em mim”, comentou o presidente.


Trump posteriormente comentou que fez um alerta semelhante ao presidente da China, Xi Jinping, sobre uma possível invasão de Taiwan, dizendo que os EUA bombardeariam Pequim em resposta.


“Ele achou que eu era louco”, pontuou o republicano sobre Xi, antes de observar que “nunca tivemos problemas”.


Trump fez referência às conversas com Putin e Xi Jinping ao argumentar que teria evitado conflitos na Ucrânia e em Gaza se fosse presidente em vez de Joe Biden — uma afirmação que ele continua repetindo enquanto luta para acabar com as duas guerras.


Falas mostram “lado mais aberto” de Trump


Os comentários, que foram feitos enquanto Trump tentava conquistar um segundo mandato, estavam entre os registrados em uma série de áudio de eventos de arrecadação de fundos de 2024 em Nova York e na Flórida.


Essas gravações foram obtidas posteriormente  pelos jornalistas Josh Dawsey, Tyler Pager e Isaac Arnsdorf.


Os três detalharam algumas das conversas no livro “2024: How Trump Retook the White House and the Democrats Lost America”. O áudio não havia sido exibido anteriormente.


A campanha de Trump se recusou a comentar o conteúdo das fitas.


O áudio mostra um lado mais aberto de Trump, que ele estava disposto a revelar a portas fechadas para atrair doadores ricos.


Ele falou não apenas sobre sua estratégia de política externa, às vezes agressiva, mas também sobre a deportação de estudantes e sua opinião de que “os defensores do bem-estar social” sempre votarão nos democratas.


Insatisfação com Putin e manifestações pró-palestina


Na terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos expressou novamente a frustração com a resistência de Putin a um acordo de paz, reclamando que o líder russo estava falando “muita besteira” contra os EUA.


“Não estou satisfeito com Putin. Estou muito descontente com eles”, disse ele durante uma reunião de gabinete.


Durante um evento de arrecadação de fundos, Trump se gabou de pressionar aliados ricos a doarem dezenas de milhões de dólares para sua campanha. Em outro, ele previu os esforços de seu governo para deportar estudantes, além de relatar conversas com líderes estrangeiros.


“Uma coisa que eu faria é expulsar do país qualquer estudante que protestasse”, comentou Trump em um segundo evento privado de arrecadação de fundos, prometendo reprimir manifestações pró-palestina em universidades.


“Essas pessoas cometeram um grande erro. Expulsem-nas do país, e acho que essa ação vai acabar com isso”, afirmou.


Depois que um doador expressou preocupação de que alguns dos estudantes acabariam “governando este país”, Trump pressionou a plateia a “ser realmente generosa” em ajudá-lo a se eleger.


“Se me elegerem, retrocederemos esse movimento em 25 a 30 anos”, alegou.


Trump tem buscado cumprir essa promessa desde que assumiu o cargo, desencadeando uma série de disputas judiciais sobre o escopo da campanha de deportação em massa do governo – inclusive contra estudantes que possuem vistos que a administração federal tentou revogar.


Pressão para doações milionárias durante campanha


Em outro evento de arrecadação de fundos, Trump pressionou os participantes a doarem mais para sua campanha, afirmando que os republicanos estavam em desvantagem porque “os que trabalham com assistência social sempre votarão nos democratas”.


“Os sindicatos doam muito dinheiro, os funcionários públicos dão muito dinheiro e eles têm a vantagem da assistência social. A única coisa que tenho a dizer aos meus amigos judeus: vocês precisam fazer com que eles comecem a votar nos republicanos”, pontuou.


Durante o evento, Trump também se gabou de ter convencido um doador rico que havia oferecido US$ 1 milhão (aprox. R$ 5,5 milhões) em troca de um almoço com ele a aumentar o valor para US$ 25 milhões (aprox. R$137 milhões).


“E ele fez isso, me deu US$ 25 milhões. É uma loucura”, disse.


O então candidato presidencial republicano afirmou ter conseguido, da mesma forma, fazer com que outros doassem muito mais do que planejavam originalmente.


“É preciso ter a coragem de pedir. É preciso fazê-los adotar essa mentalidade”, concluiu.



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